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Considere um sistema cartesiano ortogonal cuja origem O(0,0) é o centro da Terra e a unidade adotada nos eixos Ox e Oy é o km. No plano determinado por esses eixos, um satélite gira em órbita circular com centro O(0,0) e velocidade constante de 12.560 km/h, completando uma volta a cada 5 horas. Admitindo que π=3,14, apresente a equação da órbita desse satélite.

Como a órbita é circular, a equação será de uma circunferência cujo centro é o a origem (0,0). Resta-nos apenas calcular o raio.


Como o satélite percorre uma volta em 5h à velocidade de 12560 km/h, podemos obter o comprimento da órbita. Teremos que o comprimento será 512560=62.800km


Para calcularmos o raio tomamos a relação do comprimento da circunferência:


C=2πr


Logo, 62800=2πrr=628002π=10.000km


A equação será então:


x2+y2=(104)2x2+y2=108

Uma circunferência de raio 5 passa pelo ponto A(0,4) e tem o centro C no eixo das abscissas. Obtenha a equação reduzida dessa circunferência.

 Se a circunferência passa pelo ponto (0,4) e tem seu centro no eixo das abscissas, com raio r=5, há duas possibilidades para seu centro. Como esta construção nos lembra o mais famoso triângulo retângulo, o de lados, 3, 4 e 5, podemos usar esta informação para determinar rapidamente os dois centros possíveis que seriam (3,0) e (3,0).


Agora, com o centro e o raio, podemos facilmente apresentar a equação reduzida da circunferência. Para isto, podemos partir da circunferência de centro na origem. Depois deslocamos a origem.

A equação da circunferência de raio r e centro em (0,0) é


x2+y2=r2


Então temos de deslocar esta equação para o centro (3,0) e raio r=5 o que nos leva a:


(x3)2+(y0)2=52(x3)2+y2=25

A outra situação é deslocar a mesma equação para o centro (3,0) e r=5, o que nos leva a:

(x+3)2+(y0)2=52(x+3)2+y2=25


Posições relativas entre duas circunferências no plano

Para analisarmos as possibilidades das posições relativas de duas circunferências num mesmo plano, podemos pensar assim: dadas duas circunferências, elas podem ter raios iguais ou diferentes. Suponhamos, inicialmente que tenham raios distintos. Sem perda de generalidade, consideremos a posição da circunferência de menor raio à direita. Teremos então a circunferência maior de raio r1 e a menor de raio r2, com r1>r2.


Podemos iniciar nossa análise, separando situações bem determinadas.


Vamos, então, considerar, inicialmente, que a distância entre seus centros seja maior que a soma dos seus raios. 



Podemos concluir que estas circunferências não terão nenhum ponto em comum.


d>r1+r2


Uma segunda situação bem definida seria aquela na qual a distância entre os centros é igual à soma dos raios. 



Neste caso, as circunferências serão tangentes e exteriores, ou seja, terão um único ponto em comum, além de serem exteriores.


d=r1+r2


Uma terceira situação seria colocar a circunferência menor para o interior da maior, na situação em que a diferença entre os raios é igual à distância entre os centros.



Neste caso, temos um único ponto em comum (tangência), sendo uma circunferência interior à outra.


d=r1r2


Podemos ainda considerar a circunferência menor interna à circunferência maior sem qualquer ponto em comum. 



Nesta circunstância, podemos traçar um raio da circunferência maior que passa pelos dois centros das circunferências. Nesta situação, teremos 


r1>d+r2r1r2>dd<r1r2


Caso as circunferências sejam concêntricas, teremos d=0.




Restam ainda algumas situações a considerarmos. Vamos considerar, inicialmente, a situação em que a circunferência menor apresenta centro externo à maior com dois pontos em comum (secantes). 



Podemos notar que r1<d, pois o centro da circunferência menor é externo e, ainda, d<r1+r2. Assim, elas são secantes.


Uma situação intermediária seria a que o centro da circunferência menor está na borda da circunferência maior. 



Neste caso, r1=d, logo, d<r1+r2, e as circunferências serão secantes. Podemos notar ainda que se r1=d então r1r2<d.


A terceira situação é considerarmos o centro da circunferência menor interior à circunferência maior, ainda com dois pontos em comum (secantes). 



Nesta situação, d<r1 e, além disto, podemos formar um triângulo com os raios e o segmento entre os centros. Podemos concluir, por esta construção, que 


r1<d+r2r1r2<d


Nesta nossa análise, podemos resumir a situação de circunferências secantes da seguinte forma. Sem analisarmos a posição do centro da circunferência menor, podemos notar que não é suficiente a informação de que d<r1+r2 pois podemos ter, nesta circunstância, d<r1r2, ou seja, circunferência interior sem pontos em comum.


Podemos concluir, então, que a condição para que as duas circunferências sejam secantes é dupla, conforme já visto antes, ou seja, 


r1r2<d<r1+e2


A outra condição que separamos foi a de as circunferências terem raios iguais. Nesta sitaução, a única mudança é a possibilidade de as circunferências coincidirem totalmente. Nas demais situações, as conclusões são as mesmas.


Podemos, por fim, resumir nossa discussão assim:


d>r1+r2 Circunferências exteriores disjuntas;

d=r1+r2 Circunferências exteriores tangentes;

r1r2<d<r1+r2 Circunferências secantes;

d=r1r2 Circunferência interior tangente;

d<r1r2 Circunferência interior disjunta.


Equação reduzida e equação geral da circunferência

A circunferência é o lugar geométrico dos pontos equidistantes a um único ponto dado.


Vamos iniciar com a circunferência no centro do eixo cartesiano. Então, a equação que determina todos os seus pontos é dedutível via Teorema de Pitágoras, em que x2+y2=r2, onde r é o raio da circunferência.


Para termos a equação da circunferência cujo centro é o ponto (a,b), basta deslocarmos a equação do lugar geométrico no centro (0,0) para o centro (a,b) e teremos:


(xa)2+(yb)2=r2


Esta equação que é deduzida via Teorema de Pitágoras é chamada de equação reduzida da circunferência.


Se desenvolvemos esta expressão, vamos chegar à equação geral da circunferência. Vamos lá!


x22ax+a2+y22by+b2=r2

Logo, a equação geral da circunferência será:


x2+y22ax2by+a2+b2r2=0





 

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